sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Religião e Livre Arbítrio

Certa noite, tive a oportunidade de conversar sobre um assunto que há algum tempo já não era discutido por mim: “ A IGREJA”. Comecei então uma discussão pacífica sobre religiosidade e sobre os tipos de igrejas que existem atualmente, esta conversa me levou a um pensamento mais intenso, e foram esses meus pensamentos que me trouxeram até aqui, para escrever um pouco sobre esse assunto tão polêmico.
Toda a discussão se resumia em somente uma palavra: Igreja; isso porque o que estava sendo posto em questão era a ‘eficácia’ de alguns ritos de igrejas não católicas, então de forma parcial vou tentar me posicionar de ambos os lados e explicar a diferença entre essas igrejas.
A palavra Igreja significa convocação, então podemos dizer que o mundo foi criado em vista da igreja, ou seja, Deus criou o mundo visando à comunhão de todos na sua vida Divina, comunhão que se realizaria pela convocação de todos os homens em Cristo. Historicamente, desde os tempos das primeiras alianças que Deus reúne o seu povo, foi assim com Abraão, com o povo de Israel, mas os profetas já diziam que o Messias seria o realizador da nova e eterna Aliança, e de fato, desde o começo de Sua vida pública, Jesus anunciava que ‘O Reino de Deus está próximo’ (Mc 1, 15).
Adiantando um pouco a história, Jesus começa então a organizar o novo Povo de Deus, instituindo doze Apóstolos, os quais recebem os poderes de continuar sua Missão. Mas é na Paixão de Cristo que nasce a Igreja, no momento da Ceia, onde Jesus institui a Eucaristia e diz aos apóstolos: “Fazei isso em Minha memória”; adiantando um pouco mais chegamos até o dia de Pentecostes, onde Pedro, o primeiro apóstolo, faz sua pregação inaugural da Missão de Cristo, nasce aí a Igreja Católica Apostólica Romana.
Em 1517 Martinho Lutero fundou o protestantismo ao rebelar-se contra o papa e contra muitos erros da Igreja Católica, e começou assim uma norma de fé, onde a Bíblia é lida e interpretada de forma pessoal, a conseqüência mais grave dessa posição protestante foi a multiplicação das seitas, tendo em vista que cada um quer interpretar a Bíblia do seu modo.
Por fim, depois de ter explicado um pouco da origem da Igreja, ou pelo menos das maiores instituições religiosas conhecidas, posso emitir uma opinião: Cada um de nós tem a liberdade de escolher qual caminho religioso queremos seguir, assim como decidimos a roupa que vestimos, o alimento que comemos, as pessoas que confiamos, e não adianta se posicionar de um lado de forma tão conservadora e autoritária, porque independente do lado que estejamos, sempre existirão Santos e Pecadores, e não cabe a nós, aqui da Terra, fazer essa distinção, porque independente da sua igreja, da sua religião, ou até mesmo se você não tem religião, o Futuro é quem vai fazer o nosso julgamento, e esse futuro está sob a supervisão de algo/alguém superior, que eu prefiro chamar de DEUS.

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